sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amante Sombrio - J.R. Ward

Primeiro vou contar a saga da compra desse livro. 
Uma coisa é fato quando eu fico instável com minhas emoções e sentimentos dá tudo errado e falo isso em um contexto geral. E porque isso é importante? Porque eu quase fico com dois exemplares (de livros iguais) pela minha falta de concentração. Mais fui salva e por um coração muito bondoso, que foi o da pessoa que eu comprei lá na Estante Virtual (a Sandra Ramos, comprem dela viu gente super recomendo!), que trocou um dos meus exemplares do Amante Eterno, porque o que eu comprei na Saraiva eles não trocaram falando que o livro não estava em bom estado :/ (já não tava em bom estado quando eu comprei, mas deixa pra lá).
Bom voltando, em um post anterior eu já dei a minha impressão geral sobre a Irmandade da Adaga Negra (IAN para os íntimos), em uma constatação recente  a cada dia a obra de Ward se torna popular entre os leitores brasileiros.
Amante Sombrio o primeiro volume da série é onde somos apresentados aos guerreiros, seus inimigos a Sociedade Redutora e a cidade de Caldwell. Também nos aprofundamos na história de Wrath o guerreiro lider da irmandade, também conhecido como o Rei Cego que junto com seus "irmãos": Darius, Tohrment, Rhage, Phurry, Zsadist e Vishous, lutam para defender a Raça Vampirica de seus inimigos. 
No meio desta guerra um dos guerreiros morre deixando para Wrath a missão de cuidar de sua filha mestiça que está com o "momento de transição" próximo, e desconhece o seu status.
Logo neste volume conhecemos a personalidade fortíssima deste guerreiro que é herdeiro de um trono com o qual ele não se sente a vontade em assumir, e para ser sincera ele não se sente a vontade com nada nem com ninguém a não ser sua vingança. 
Eu lendo este livro tive a visão de uma irmandade que na verdade mesmo tendo laços tão fortes de fraternidade (de irmão mesmo) e lealdade, entretanto como exercito protetor eram só indivíduos lutando autonomamente e sem estratégia.
Agora eu digo pra vocês o que muda, uma mulher e uma morte revolucionando todo um cenário!
Beth (a mestiça) é uma mulher forte e de muita personalidade (além de ser extremamente bela), mas se sente solitária como se não se encaixasse no seu mundo. E a suas relações com os personagens secundários são uma coisa a parte (uma das coisas que no mesmo tempo que adoçam, apimentam a história e eu amo muito tudo isso rs). Eu realmente me identifico com ela em alguns aspectos (mais são pontos muito pessoais para comentar).
As Duas únicas coisas que eu acho que poderiam ser melhores:
Uma delas é o triangulo amoroso Wrath-Beth-Butch poderia ter durado mais, e a outra é que o José da Cruz  outro amigo policial da Beth poderia ter continuado nos outros volumes, porque ele é aquele tipo de  personagem secundário muito divertido e apaixonante!
As referencias musicais são uma atração a parte e elas fazem o circulo ficar completo por ter tudo a ver com a história e me abriu uma porta não muito explorada por mim que é o Hip-Hop. De tudo mencionado musicalmente o que eu mais recomento é o The Black Album do Jay-Z e que depois vou falar sobre ele no Musica nossa de cada dia.
E por fim A irmandade pra mim tem sido uma aventura surreal de emoções fortes e um grande deleite de aventura, violência, sensualidade, amizade e é claro Amor!

PS: Acho que nem preciso falar que este livro é para pessoas Preconceito-free (zero preconceito), afinal são muitas palavras de baixo calão, violência e sexo. Para maiores de 18, mais aqui na minha casa tivemos uma educação bem transparente relacionado a este tema logo a minha irmã de 15 lê numa boa. Porque afinal o livro não é só sobre isso mas está muito presente (assim como na vida de muita gente por ai)!!!

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